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Bombas Gravimétricas e sua calibração

  • Chrompack
  • 19 de ago. de 2014
  • 4 min de leitura

Fonte: http://www.chrompack.net/index.php?page=bombas_des


Denominam-se bombas de amostragens instrumentos portáteis que provem vazão constante na faixa de 5mL/min (mililitros por minuto) até 6L/min (Litros por minuto) e é utilizada em larga escala para coleta de diversos tipos de produtos contaminantes, particulados, névoas, poeiras respiráveis, poeiras não respiráveis , agentes químicos, agentes biológicos e demais produtos nocivos à saúde do trabalhador utilizando –se um meio de coleta adequado para cada aplicação. Encontramos também a denominação “Bomba gravimétrica pessoal” utilizada por alguns profissionais devida associação ao método gravimétrico que é utilizado para pesagem dos filtros utilizados nas amostragens. Sua utilização esta fundamentada em atender aos requisitos exigidos pelo Ministério do Trabalho e algumas Normas de Higiene Ocupacional Fundacentro – NHO.


Bombas de amostragem são dividas em dois grandes grupos:


Baixa Vazão que compreende a faixa de 5mL/min até 500 mL/min ( provida de bons fabricantes dispõem de recursos ou acessórios que as permitem trabalhar em baixa vazão). Alta Vazão : acima de 500 mL/min até 6L/min (são específicas para a faixa de fluxo a qual foi projetada, ou seja, não são capazes de fornecer alta vazão).


Compensação do fluxo:


Esta “vazão constante” trabalha dentro de uma precisão de ±3% à ±5% dependendo do fabricante e é controlada por um sistema denominado “sistema de compensação de fluxo”.

Sistema de compensação de fluxo é um dispositivo eletrônico que tem a função de compensar uma possível perda de fluxo ocasionada por vários motivos tais como:

  • Densidade gasosa do produto amostrado ser muito diferente da densidade relativa do ar,

  • Diferença de pressão atmosférica,

  • Ao acessório utilizado como meio de coleta,


Esta “perda” na língua inglesa é conhecida como “Back Pressure” geralmente é expressa em polegadas de coluna d água (inches of water) e determina o quanto uma bomba de amostragem é capaz de manter a vazão ajustada no início da amostragem se ocorrer quaisquer situações adversas a utilização normal da bomba como a saturação de um filtro.

O limite desta compensação de fluxo que garante a estabilidade entre ±3% e ±5% do fluxo inicial ajustado é determinada pela carga manométrica (back pressure) que cada modelo pode suportar, por este motivo denota-se a importância desta função.

Como exemplo temos a bomba de amostragem TUFF do fabricante Casella que possui autonomia de 80 horas de uso contínuo a 1L/min utilizando-se um filtro 37 mm GFA que é responsável por uma carga manométrica próxima a 5 cm H2O e autonomia de aproximadamente 20 horas de uso contínuo a 2L/min utilizando-se um filtro 25 mm 1,2 µm MCE que é responsável por uma carga manométrica próxima a 30 cm H2O.

Pode – se observar pelo gráfico que uma bomba de amostragem é melhor em relação a outra não somente pelo valor nominal do fluxo fornecido pelo fabricante e sim pela composição técnica formada por duas variáveis muito importantes :

  • Capacidade da vazão em função da carga manométrica aplicada

  • Autonomia da bateria função da carga manométrica aplicada


Indicação de Baixo Fluxo: Outra função muito importante das bombas de amostragem é a indicação de baixo fluxo que esta diretamente relacionada ao sistema de compensação de fluxo e tem por finalidade interromper a amostragem quando o fluxo inicial ajustado que, por quaisquer motivos de obstrução, estiver mais baixo que a tolerância inferior permitida pelo fabricante implicando em erros no volume total amostrado. Sinalizado por um cronômetro regressivo, demonstra ao usuário quantidade de minutos (ou segundos) que a bomba trabalhou fora da tolerância especificada.


Exemplo: Se uma bomba é ajustada para trabalhar em 1L/min e possuir variação permitida de ±3%, ela poderá variar o fluxo entre 970 mL/min até 1030 mL/min, portanto se durante a amostragem ocorrerem situações incomuns que levem o fluxo a valores abaixo de 970 mL/min a indicação de baixo fluxo deverá ser acionada e o cronômetro da bomba iniciará uma contagem regressiva até o desligamento automático caso a obstrução não seja desfeita. Calibração das bombas: Todos os instrumentos que realizam leituras diretas ou indiretas são passíveis de calibração. Bombas de amostragens são calibradas de duas formas distintas denominadas calibração de campo e calibração de laboratório que estão abaixo descritas.

Calibração de campo: A calibração de campo consiste na utilização de um calibrador de fluxo digital de leitura direta ou do conjunto formado por um cilindro graduado (bureta) e um cronômetro ambos calibrados com rastreabilidade ao INMETRO devidamente acoplados. O calibrador é sempre colocado após o meio de coleta que neste caso hipoteticamente é um filtro cassete.



Esta calibração contempla a perda de carga devido ao meio de coleta utilizado, porém não contempla a calibração do sistema de baixo fluxo responsável pela desativação da amostragem em situações em que ocorram obstruções do fluxo.


Calibração de laboratório:


Conforme abordamos anteriormente, a bomba de amostragem pode ser avaliada segundo três importantes parâmetros:


  • Capacidade da vazão em função da carga manométrica aplicada

  • Autonomia da bateria em função da carga manométrica aplicada

  • Ativação do sistema de baixo fluxo.


Dependendo do tipo do dispositivo de coleta utilizado, gera-se uma “perda” que deve ser compensada pela bomba de amostragem.



Calibração de campo x Calibração de Laboratório

Anteriormente, conforme mencionamos, o usuário deve “calibrar” sua bomba de amostragem indiscutivelmente com o acessório utilizado como meio de coleta. A partir desta consideração o usuário consegue facilmente medir o fluxo e sua respectiva variação que atravessa a seção transversal de um dispositivo de coleta utilizando-se um conjunto formado pela bureta e um cronômetro ou um calibrador de fluxo digital, contudo, o usuário não saberá qual será o comportamento da bomba em situações adversas a amostragem como uma obstrução ou desconexão desapercebida da mangueira que interliga a bomba ao acessório. Fundamentado nestas ocasiões incomuns a amostragem ofertamos a calibração de laboratório para que estas condições adversas interfiram minimamente na apresentação dos resultados de volume total amostrado que deve ser informado ao laboratório responsável pela análise da amostra.


A diferença fundamental do serviço prestado por nosso laboratório em relação a calibração de campo realizada pelo usuário consiste em ajustar o sistema eletrônico de compensação de baixo fluxo de tal forma que a bomba, ao ultrapassar a linha vermelha do gráfico abaixo , desligue automaticamente evitando desta forma erro no volume total amostrado.




 
 
 

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