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Quem mata mais: o mosquito da dengue ou os acidentes de trabalho?

  • Victor Costa (Escola da Prevenção)
  • 3 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

Dengue x acidente de trabalho.jpg

Pelo menos uma vez ao dia escuto na televisão ou no rádio algum alerta sobre a Dengue.Quando não duas ou três vezes.


Deveras é um assunto fundamental a saúde pública, haja vista que só no ano de 2013 foram registrados 1.452.489 casos segundo dados do Ministério da Saúde.


A conscientização e a educação dos cidadãos são imprescindíveis à prevenção da doença.


Por isso o investimento em campanhas junto aos postos de saúde, escolas e o apoio dos veículos de comunicação são peças chaves neste sucesso.


Entretanto gostaria de salientar que a Dengue não é o único problema de saúde pública, assim como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), entre outras doenças endêmicas.

“Os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são considerados problema de saúde pública, que devem ser enfrentados com ações que identifiquem e intervenham sobre as situações encontradas nas atividades de trabalho”, artigo publicado pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS) em abril de 2014, através do site http://www.cvs.saude.sp.gov.br.


Enquanto nos últimos três anos a Dengue MATOU 547 pessoas, osAcidentes de Trabalho no MATARAM 8.503 trabalhadores no mesmo período.


No ano de 2013, 2.797 trabalhadores foram tirados de sua família prematuramente e 14.837 tiveram suas vidas transformadas em função da perda de membros e/ou funcionalidades motores decorrentes de Acidente do Trabalho, segundo dados do Anuário Estatístico da Previdência Social.


Apesar dos números identificarem um número mais que QUINZE VEZES MAIOR de óbitos, a condição de segurança dos trabalhadores não é tratada com a mesma atenção e respeito pelas autoridades, veículos de comunicação e sociedade de maneira geral.


Vale salientar que no ano de 2013 a Dengue custou ao governo federal R$ 1,1 bilhão (Jornal Folha de São Paulo em junho de 2015), porém a despesa com benefícios de origem acidentária no mesmo ano superou US$ 7 bilhões (Site Portal Brasil em março de 2014).


A redução de acidentes e doenças ocupacionais é um “problema cultural” que depende da conscientização e educação de empresários e trabalhadores, uma postura mais vigilante e atuante dos governos, sindicatos e associações e apoio de toda a sociedade, principalmente dos canais de comunicação, pois quanto mais as pessoas ouvirem, verem e praticarem prevenção, mais fácil será nosso sucesso nesta árdua batalha.


Fontes:

http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/AEPS-2013-v.-26.02.pdf

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-dengue

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/03/brasil-e-alemanha-discutem-impacto-dos-acidentes-de-trabalho

http://noticias.r7.com/saude/em-5-anos-dengue-custa-r-42-bilhoes-a-uniao-08062015

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/03/brasil-e-alemanha-discutem-impacto-dos-acidentes-de-trabalho


 
 
 

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