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Que tal ganhar uma vida?

  • Foto do escritor: Victor Costa
    Victor Costa
  • 18 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

https://twitter.com/salvarvidasclgj

A saúde é um dos bens mais valorizados pelas pessoas. Em aniversários e datas comemorativas umas das primeiras coisas desejadas ao próximo é saúde. Além de paz, sucesso, felicidade, dinheiro e juízo não necessariamente nessa mesma ordem.


Mais se estar saudável é um dos desejos mais agraciados ao seu semelhante por que promovê-la e preservá-la ainda é tão negociável? Por que é permissível manter se a si mesmo ou a outro em condições que atentem contra sua integridade física? Por que dar direito ao empregador a decidir sobre as condições de segurança e saúde do empregado, se a Constituição Federal define a saúde como um dos direitos sociais (art. 6º - Capítulo II, Título II da Constituição de 1988).


Muitas dúvidas corroem a cabeça dos profissionais da prevenção. Mais se é tão claro que é melhor prevenir que remediar, porque é tão difícil aprovar uma compra de Equipamentos de Proteção Individual, porque é quase impossível treinar toda a equipe ou é sempre inviável instalar um enclausuramento de máquina ao invés de comprar protetor auditivos.


Por inúmeras vezes você precisará abandonar o barco antes que ele afunde. Todavia pular na água não pode lhe impedir o desejo de navegar. Mantenha sua fé e resiliência jamais deixe de acreditar na sua profissão.


Grande parte de nossas lutas são perdidas fora dos campos de batalhas. Quando nosso foco, objetivo e empenho estão ligados ao resultado direto, sendo bombardeado pelas negativas e frustrações diárias. Não se agarre aos problemas se sim as pequenas soluções.


Por mais que você estude ou busque a melhor informação ou mesmo se as melhores escolas de administração e finanças apontam que investir em segurança e saúde contribui para o desenvolvimento do negócio, porque observar-se diariamente decisões que vão de encontro a tudo que está nos livros e artigos.


Deverás que os ossos doidos do dia a dia chegam a gritar por uma trégua a tamanha deslealdade com o trabalhador. Quentinha “passada”, água temperatura ambiente, sol a pino sem sombra, horas a fio sob poeira, ruído e risco de não voltar para casa. Dia a pós dia os trabalhadores caminham sob a linha tênue entre a vida e a morte, sob o azar ou sorte.


Até que enfim acontece. O entorpecer dos sentidos e um singelo adeus é flamulado a meio mastro. E como num ato sem explicação mística ou científica “alguém” tem sua existência ceifada de forma precoce e prematura.

Um pai dedicado, um marido amoroso, um filho pródigo. Quaisquer adjetivos serão silenciados pela dor da saudade, pelo abismo da ausência pelas lágrimas da indignação. Como pode o trabalhador ser algoz da sua própria ventura? Como pode de maneira súbita desnudar-se da sua carapaça de “peão” ao ser “sorteado ao acaso”.


Perguntas sem respostas criam vínculos com respostas sem perguntas. Por quê? Como? Onde? Quem? Inúmeros modelos e formatos para investigar o mesmo evento não tem a capacidade de voltar no tempo. Já aconteceu! Não tem volta, e agora?


Quiçá o homem crie a capacidade de andar pelo relógio assim como nas lembranças. Só assim justificaria tanta empáfia e desrespeito com sua própria vida. Negligenciar a prevenção é como brincar de roleta russa. Você acredita que todas as balas são de festim, mesmo sem coragem para confirmar se sua verdade não está enganada. Cada click, menos um minuto, cada estampido, menos uma chance e uma a uma você vê suas oportunidades secarem o poço dos desejos. E de uma hora para outra o indubitável desejo de viver não está mais lá quando você precisar dele.


Porque não dar a saúde o devido valor e respeito a qual se deseja ao seu semelhante? Porque não parece tão difícil fazer o que parece tão certo? Onde está equívoco? Será esta perspectiva tão míope a ponto de se equivocar a tal ponto? Como garantir que o resultado desta equação seja positivo e diferente de zero?


O fato é que pequenos gestos diários de solidariedade e humanidade, zelando sempre pela integridade física e saúde das pessoas, pode ganhar uma vida. Garantir a prevenção como um valor e não uma obrigação para o trabalho pode ganhar uma vida. Atuar de maneira cuidadosa e racional, sempre avaliando as condições, pode ganhar uma vida. Pensar, antes de agir e considerar a opinião dos outros, pode ganhar uma vida. Ouvir e considerar aquilo que outros lhe ensinam, pode ganhar uma vida. Proporcionar a todos, condições saudáveis e satisfatórias pode ganhar uma vida. Pensar no outro como parte fundamental do todo, pode ganhar uma vida.



Afinal independente das flores florescerem no verão, jamais será tarde para ganhar uma vida. Por mais que os primeiros dentes cresçam apenas no segundo grau, jamais será tarde para ganhar uma vida. E até mesmo que o anoitecer venha após a alvorada, jamais será tarde para ganhar uma vida.


E então vamos ganhar uma vida?

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