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QUALIFICAÇÃO DO MOTORISTA PROFISSIONAL

  • GILSON FONSECA
  • 9 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Olá amigo prevencionsita,


Mais uma contribuição de nosso amigo Gilson Fonseca, desta vez sobre a qualificação do Motorista Profissional.


Qualificação profissional é a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho.



A qualificação profissional não é uma formação completa. Ela é utilizada como complemento da educação formal podendo ser aplicada nos níveis básico, médio ou superior. Sua carga horária vai depender da necessidade de aprendizagem.


Seu objetivo principal é a incorporação de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais relacionados à produção de bens e serviços, por meio de processos educativos desenvolvidos em diversas instâncias (escolas, sindicatos, empresas, associações).


No mundo atual e globalizado que vivemos, o mercado de trabalho mostra-se cada vez mais exigente, e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenho ou de sorte, e sim de qualificação. A qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro daqueles que estão buscando uma colocação no mercado de trabalho, sendo ainda de suma importância aos que buscam manter a posição ocupada, alimentando chances reais de crescimento nas corporações, o que nos leva a crêr que a medida que o tempo passa e o mundo evolui, muito além da experiência, adquirir e renovar conhecimento torna-se inevitável.


No segmento de transportes em geral, a falta de qualificação profissional do motorista, como conhecimento de eletrônica embarcada, direção segura e cursos de especialização, entre outras exigências comuns hoje no segmento, inclusive a falta de experiência dos novatos na atividade, são os principais problemas enfrentados pelos motoristas - experientes ou não - para conseguir emprego em uma transportadora.

Atualmente, estima-se que existe no mercado brasileiro uma carência de quase 100 mil profissionais qualificados.


Um caminhão parado representa em média para uma transportadora um prejuízo de R$ 50 mil por mês.


Uma pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística revela que 56% das empresas brasileiras têm hoje veículos parados nos pátios por falta de profissionais.


Neste ano, a comercialização de veículos rodoviários de carga deve aumentar para 160 mil. Se as vendas continuarem neste ritmo, em oito anos, haverá 3,5 milhões de caminhões no mercado que vão demandar condutores.


Como se não bastasse, hoje 40% dos motoristas que estão em atividade têm idade superior a 46 anos, ou seja, já estão em fase de pré-aposentadoria.


Mas não é por acaso que a escassez de mão de obra chegou ao ponto em que está. Empresários e representantes das entidades dos transportadores são unânimes em afirmar que o quadro atual de desinteresse dos profissionais, em especial os jovens, pela profissão de motorista, se deve à associação de inúmeros fatores que historicamente já afetam o setor.


Os principais são o desrespeito com os profissionais, a insegurança nas estradas, a insuficiência de centros de qualificação para motoristas, a falta de um estatuto com a regulamentação da profissão, as más condições das estradas e a falta de infraestrutura de pontos de parada como banheiros e vestiários para os caminhoneiros.


Desrespeito


Na visão dos motoristas (que passam pelo Centro de Qualificação de Motoristas – CQM), a atividade não é mais vista com o glamour do passado. Antes, o profissional do volante era considerado um desbravador, um aventureiro. Hoje, o motorista é mal remunerado, desrespeitado, maltratado nos postos de gasolina, nos restaurantes, em borracharias.


Formação


Até pouco tempo a profissão de motorista era ensinada de pai para filho. Mas, em função da legislação, os filhos não podem mais acompanhar os pais no caminhão. A convenção coletiva trabalhista proíbe que os caminhoneiros andem com caronas. A BSG, através do CQM busca sanar essa deficiência com os seus treinamentos de qualificação.


É também dentro das empresas que os interessados acabam aprendendo a profissão. Hoje, para o profissional chegar a motorista de carreta ele segue uma evolução de aprendizado na prática: começa como motorista amador, depois passa a conduzir veículos de médio porte até estar preparado para dirigir carretas.


O problema é que este processo é muito lento e nem sempre tão eficiente. O Brasil é o quarto maior produtor e consumidor de veículos rodoviários de carga do mundo, fabricados com o que há de mais moderno em termos de equipamentos embarcados, acompanhando a evolução tecnológica mundial. Só que a capacitação dos condutores não seguiu a mesma velocidade. Esse cenário deixa evidente a falta generalizada de cursos de formação para motoristas.


Realidade que causa prejuízo tanto para os profissionais, que buscam colocação, mas não consegue pela falta de conhecimentos, quanto para os empresários que estão sempre com vagas sobrando.

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